sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

pausa para o lanche, chefe

redação vazia, chuva e algumas lembranças... (esquece o drama e as músicas da maysa)
ruim ter espaço, durante o dia, para ter o que imaginar.
pior ainda é concordar com essa de viver mecânicamente.
essa semana eu to desse jeito.

tenho uma amiga que me surpreende com essa coisa de que, "falar tudo o que pensa" para uma estátua de cera, é um bom negócio. eu não concordo. ela sabe. mas existe aquela história toda de que calor derrete a cera, né? tem do gelo também... e que dois gelos não fazem a diferença.. (a não ser na minha coca-cola, eles sempre fazem); se um cara é um gelo e a guria é uma outra grande rodela de gelo, com um buraco no meio, nada se resolve. as coisas, simplesmente, não andam. então um lado precisa ser quente, como os dois polos (sem acento pq é um paroxítona), positivo e negativo, as pilhas do controle remoto, o caso das pombinhas que têm o mesmo parceiro para a vida toda. do que eu to falando? eu nem mesmo acredito nisso. mas, eu acredito nas pilhas.


eu estava lendo uma matéria sobre as pessoas sinestetas. alguém aí já viu? a sensação que essas pessoas têm é quase a de alguém que toma um LSD. pelo menos foi o que a reportagem de Veja (se vc lê azar o seu) me passou e o que as pessoas que já tomaram LSD me disseram (de verdade, é.. eu nunca tomei). mas é sério, não to brincando. os sentidos de um sinesteta são totalmente alterados: eles cheiram imagens, ouvem cores e veem ( tb não vai mais acento em letras duplicadas) sabores.


leia aqui na superinteressante

mas... por que eu tava falando isso mesmo? ah lembrei... é para dizer que eu não vejo nada, porém eu sinto ritmos nas coisas que as pessoas me falam. só depois de ler a matéria eu reparei, para mim era normal. é que nem música mesmo. não, não é que eu ouço harpas e violinos, só ritmo seco. mas isso deve explicar o motivo, pelo qual eu sempre acabo esbarrando em de em músicos.. eles falam afinado (precisava daquele som de pratos para piadinhas sem graça) porém eu acho que os meus poderes ainda não se desenvolveram. eu queria mesmo era a habilidade de ver fumaças coloridas em formato de cogumelo, enquanto eu experimentava uma prato generoso de alface e rabanete ( que nem o cara da matéria) ou enquanto praticava corrida na pracinha, isso me estimularia muito ser uma pessoa mais saudável (isso quer dizer... ser mais gostosa). eu sempre fico com o poder chato.

isso não tem relação nenhuma com as pilhas, com as pombinas ou drama de maysa. não tente encontrar ou me dizer "e daí".

5 comentários:

Unknown disse...

Vc é extremamente interessante. :-) Seus posts faz a gente viajar dentro da sua mente. Adoro!

Desculpa o post sobre futebol. Eu geralemente escrevo sobre futebol também, mas tento escrever de uma forma interessante.
Mas admito que esses posts são tediosos pra quem não gosta de fut.

Um beijo!
Bruno Silva
http://ladobdocassete.blogspot.com

Unknown disse...

Ah! vou colocar um link pro seu blog no meu.

Beijos!

ROS disse...

É tudo aquele lance de que tudo nos afeta, e a gente nem percebe e o fato de alguns terem um desfluxo cerebral que os obriga a perceber (e atrapalha na percepção de ondas da ordem física) algumas coisas mais claramente do que pra maioria não muda muita coisa.
Acho que o que eu quero dizer é: as pessoas se perdem em algumas coisas que não são nem lá tão grandiosas.

Ou então: não leia a Veja. uhu!



-à propósito, senhorita português-bem-escrito, Harpa é com "H" Xd

Mayhara disse...

melhor com h mesmo.

Anônimo disse...

polo não deixou de ter acento por ser paroxítona, mas porque caiu a maioria dos acentos diferenciais.
não tenho twitter, atualmente até o coração envenenado tá mais pra coração abandonado.
vc tem?
meus lsds eram bons, mas ainda não peguei um como esse aí que vc descreve. inté!