quarta-feira, 2 de julho de 2008

infame

fim. quando tem fim tem renovação, e me desculpe o que ou quem já foi fim para mim: oh delicia! (licença poética). recomeçar é melhor, acho que é por isso que nunca me importei em terminar. é que nem acabar de tomar um banho, na maioria das vezes nem sempre são muito quentinhos e com sais e cheio de espumas, mas mesmo assim, pelo menos passa aquela sensação de mal cheiro. é um vicio chato, as vezes dá vontade de acabar com tudo logo para poder se sentir nova. lógico que não é sempre assim, as vezes o cheirinho ruim do trabalho velho parece bom, mesmo que esteja azedo na geladeira há algum tempo, o namoro que já está vencido há meses, rodeado por moscas... tem a sua beleza trágica. demora, mas uma hora o bolo de comida podre explode e o fim é trágico, iguais aqueles dias de bebedeira; você caindo, com chapéu de alce, sendo colocado pelos seus amigos debaixo de água gelada. a metáfora é por conta da ressaca, um dia após. aí vem os três dias depois, quando você vê a sua foto com um chapéu de alce. uma semana depois por conta das piadas. um mês depois numa outra reunião de amigos, quando vai todo mundo voltar a lembrar daquela bendita festa... e pelo resto de sua vida. evitar, vai por mim, traz seqüelas. então se alguma situação fede, e fede "alto", a conselheira sentimetal e produtora de moda das lojas marisa recomenda: bote um fim na situação.



no meu caso foi a piada da impressoa, mas essa é uma outra história.

3 comentários:

ROS disse...

Eu já falei que o fim era melhor.

Toda essa beleza trágica. É tuuudo muito romântico.

Diego Fagundes disse...

nossa, eu poderia ter copiado e colado seu post no meu blog.

todas as minhas tensões estão ali...

M. disse...

hahahaha
mas afinal, o que a impressora disse mesmo? :P