a primeira vez...

bizarra, repugnante, em chamas, nuclear. Por que nunca consigo escrever alguma coisa feia aqui?
Quando penso em escrever me vem a memória um lindo balancinho de palha pendurado num a única árvore em meio a uma pasto cheio de .. hm.. trigo. Ai que vergonha de mim. Eu podia ser melhor! Podia me empenhar e escrever uma crítica social. Olha, sobre o feijão que está os meus dois olhos da cara. Eu só sei que não tenho nada para dizer. Não sei por que mantenho isso aqui. Tsá, revoltadinha de araque. Efeito passageiro dos cabelos alaranjados à Clementine. Por hoje eu poderia vender a minha memória e ficar novinha em folha. Dizem (ou fui eu que formou essa tese?) que enquanto você está com a mente livre de influencias (seja ela de qualquer coisa, para qualquer circunstâncias) você aprecia mais o que vive. Ficou muito vago! Tudo bem. Digamos que você não entende nada comida francesa. Então você prova um prato tipicamente francês. Você dará um parecer totalmente puro. Será a essência do seu parecer. Que ridículo, meu Deus. Não exatamente também. Porque você nunca vai estar livre das outras experiências, então você naturalmente está sob influencia do que você já comeu antes. Estará sempre comparando uma coisa a outra. Então descarta tudo o que eu disse, embora dê certo. Se você não é um especialista em comida francesa, talvez seja menos crítico. Era isso que eu queria dizer. No entanto, quem sabe você apenas vai saber comer de um jeito melhor. Acho que a gente pode levar isso como lição (hahaa, leason number 1 da tia mya). Quando se sabe muito de uma coisa, a pessoa torna-se ignorante em outras. E quando não se sabe nada, também. Mas pelo menos você pode apreciar como se fosse pela primeira vez. Alguém se lembra o quanto foi bom cada primeira vez da vida?

okay. vou dormir.